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Inventário Corporativo de Emissões de Gases do Efeito Estufa - GEE: Parte 5

GHG Protocol – A Base para a Gestão de Emissões

O GHG Protocol é o padrão internacional mais utilizado para a quantificação e gestão de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Desenvolvido pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), o protocolo fornece uma estrutura abrangente e flexível para a elaboração de inventários corporativos.


O que é o GHG Protocol?

O GHG Protocol estabelece diretrizes claras para identificar, calcular e reportar as emissões de GEE. Sua metodologia é compatível com normas internacionais, como a ISO 14064, e com as diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O protocolo abrange diferentes tipos de organizações, permitindo adaptações para setores específicos e realidades locais. Ele é amplamente adotado por empresas, governos e instituições ao redor do mundo.


Os Cinco Princípios do GHG Protocol

Para garantir que os inventários sejam consistentes e confiáveis, o GHG Protocol se baseia em cinco princípios fundamentais:

  1. Relevância: Assegurar que o inventário reflita de forma precisa as emissões relevantes para a organização e para seus stakeholders.

  2. Integralidade: Incluir todas as fontes significativas de emissões dentro dos limites definidos, justificando qualquer exclusão.

  3. Consistência: Manter metodologias uniformes para possibilitar comparativos ao longo do tempo, documentando claramente quaisquer alterações.

  4. Transparência: Relatar os dados de maneira clara e precisa, revelando suposições e referências utilizadas.

  5. Exatidão: Minimizar incertezas e evitar que as emissões sejam subestimadas ou superestimadas.


Seis Etapas do GHG Protocol

O GHG Protocol divide o processo de elaboração de inventários em seis etapas principais:

  1. Definir os limites organizacionais: Determinar quais operações serão incluídas no inventário com base na participação societária ou no controle operacional.

  2. Definir os limites operacionais: Classificar as emissões em Escopo 1 (diretas), Escopo 2 (indiretas de energia) e Escopo 3 (outras indiretas).

  3. Coletar dados: Levantar informações detalhadas sobre atividades que geram emissões.

  4. Selecionar metodologias de cálculo: Utilizar fatores de emissão reconhecidos para converter os dados em CO₂e.

  5. Calcular as emissões: Aplicar as metodologias e consolidar os resultados.

  6. Elaborar o relatório: Documentar os resultados, garantindo transparência e clareza.


Benefícios de Adotar o GHG Protocol

A utilização do GHG Protocol traz diversos benefícios para as organizações:

  • Credibilidade: Os inventários elaborados com base no protocolo são amplamente aceitos por mercados e governos.

  • Comparabilidade: Permite comparar o desempenho ambiental ao longo do tempo ou com outras organizações.

  • Base para ações climáticas: Auxilia na definição de metas e no planejamento de iniciativas de redução de emissões.



O GHG Protocol é uma ferramenta essencial para organizações que buscam compreender e gerenciar suas emissões de GEE de maneira eficaz. Ao adotar suas diretrizes, é possível garantir um inventário confiável, promover a transparência e contribuir para a sustentabilidade global.

 
 
 

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